O que a palavra “estudo” significa para você? e estratégias de aprendizagem?
Você já tentou estudar para uma prova? Você já aprendeu a estudar?
Oie, tudo bem com você? Meu nome é Diana Ventura e sou estudante de Medicina e amo de paixão aprender, mas como nem tudo são rosas, tive que aprender a aprender e nesse artigo vou te ensinar definitivamente a aprender sobre qualquer assunto de maneira simples e rápida utilizando 6 estratégias de aprendizagem super poderosas.
Acontece que estudar pode ser ensinado. E duas cientistas cognitivas de psicologia, Yana Weinstein e Megan Smith, tornaram sua missão ensinar as pessoas a estudar melhor. Em seu novo site, The Learning Scientists, elas usam infográficos e vídeos para compartilhar estratégias e outras percepções sobre como aprendemos.
6 Estratégias de Aprendizagem Super Poderosas
Aqui exploraremos seis estratégias de aprendizagem baseadas em pesquisa que Weinstein e Smith ensinam em seu site. Portanto, se pudermos trabalhar esses métodos em nossa instrução, e ensinar os alunos a usá-los por conta própria, nossos alunos terão uma chance muito maior de realmente lembrar nosso material.
Uma nota final antes de analisarmos: embora avaliações de desempenho e aprendizado baseado em projeto permitam que os alunos mostrem o que sabem com mais profundidade e autenticidade, a maioria das áreas de conteúdo ainda precisa medir algum aprendizado com testes. Quando você está ensinando esse tipo de conteúdo, essas seis estratégias ajudarão seus alunos a ter um melhor desempenho no teste E reter essas informações muito tempo depois que o teste terminar.
1 – PRÁTICAS ESPACIAIS PARA ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM
Deixe seus estudos de lado com o tempo.
Muitos estudantes esperam até a noite anterior a uma prova para estudar. Da mesma forma, os professores muitas vezes esperam até o dia antes de um teste para rever. Quando um número suficiente de alunos obtêm bons resultados na prova, parece que aprenderam o material. Mas algumas semanas depois, a maior parte dessa informação desapareceu da cabeça dos estudantes. Para uma aprendizagem mais durável, o estudo tem de ser realizado em pedaços menores ao longo do tempo.
“Cada vez que você deixa um pouco de espaço, você esquece um pouco da informação, e então você meio que a reaprende”, explica Weinstein. “Esse esquecimento na verdade ajuda a fortalecer a memória. É meio contraintuitivo, mas você precisa esquecer um pouco para depois se ajudar a aprender lembrando-se novamente.”
Os professores podem ajudar os alunos a aplicar essa estratégia, ajudando-os a criar um calendário de estudos para planejar como eles vão revisar blocos de conteúdo e criando pequenos blocos de tempo de aula todos os dias para revisão. Em ambos os casos, planeje incluir conceitos atuais E material previamente aprendido: muitos professores sabem disso como “espiral”.
Ajude os alunos
2 – PRÁTICA DE RECUPERAÇÃO COMO ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM
Prática que traz informações à mente sem a ajuda de materiais.
Muitas pessoas pensam em “estudar” como simplesmente relendo notas, livros didáticos ou outros materiais. Mas ter a informação bem na nossa frente não nos força a recuperá-la da memória; em vez disso, nos permite nos enganar a pensar que sabemos algo. A recuperação de informações sem o uso de materiais de apoio nos ajuda a aprendê-las com muito mais eficiência.
“Guarde os materiais de sua aula, escreva ou talvez faça esboços ou fale tudo o que sabe e tente ser o mais completo possível, e então verifique a precisão dos materiais”, aconselha Smith. “Você está trazendo informações à mente quase como se estivesse testando a si mesmo; embora possa ser um teste prático, não precisa ser. Você pode simplesmente passar e explicar o que sabe, ou ensinar a um amigo ou animal de estimação ou mesmo um objeto inanimado tudo o que você aprendeu na escola. Ao lembrar-se dessas informações, você está mudando a maneira como elas são armazenadas para que seja mais fácil acessá-las posteriormente.”
Ensine os alunos a praticar recuperação em sala de aula: faça com que desliguem seus aparelhos, guardem todas as anotações e livros, depois peça que escrevam tudo o que sabem sobre um termo ou tópico em particular, ou compartilhem seus pensamentos em um compartilhamento de pares de ideias. Quando a prática estiver concluída, peça aos alunos que verifiquem sua compreensão revisitando seus materiais e discutindo conceitos equivocados como uma classe. Uma vez que eles aprendam a fazer isso na escola, eles podem então aplicá-lo em casa.
3 – ELABORAÇÃO
Explique e descreva ideias com muitos detalhes.
Esse método pede aos alunos para ir além da simples recuperação de informações e começar a fazer conexões dentro do conteúdo. Os alunos devem se fazer perguntas abertas sobre o material, responder com o máximo de detalhes possível e, em seguida, verificar os materiais para garantir que sua compreensão está correta.
Os professores podem aplicar essa estratégia realizando breves discussões em sala de aula onde esse tipo de questão é explorado e pedindo aos alunos que trabalhem a elaboração em seus próprios planos de estudo.
Intercale Conhecimentos
4 – INTERCALAÇÃO
Troque de ideias enquanto você estuda.
O conhecimento comum diz-nos que, para aprendermos uma habilidade, devemos praticá-la repetidamente. Embora a repetição seja vital, a pesquisa diz que, na verdade, aprenderemos essa habilidade mais efetivamente se misturarmos nossa prática com outras habilidades. Isso é conhecido como intercalação.
“Digamos que você esteja fazendo um monte de problemas de matemática”, diz Weinstein. “O que é bastante típico é… cinco do mesmo problema, ou dez do mesmo problema. Em vez de fazer isso, tente problemas diferentes em ordens diferentes.” Então se os alunos estão aprendendo a calcular a área de um triângulo, em vez de fazê-los resolver 20 problemas com triângulos, fazer com que façam um de um triângulo, então um de um círculo, então um triângulo, então um quadrado.
“A coisa sobre isso”, observa Weinstein, “é que é realmente mais difícil. Portanto, eles estarão errando mais, estarão cometendo mais erros, mas também estarão aprendendo algo muito importante, que é como escolher uma estratégia específica para cada problema, em vez de apenas fazer a mesma coisa repetidamente.”
Ao planejar exercícios para os alunos, resista à tentação de fazê-los repetir o mesmo processo várias vezes seguidas. Em vez disso, eles fazem alguns passos do novo processo, e depois tecem em outras habilidades, de modo que o comportamento repetitivo seja interrompido e os alunos sejam forçados a pensar de forma mais crítica. Explique essa estratégia aos alunos para que eles possam aplicar o intercalamento aos seus próprios estudos.
5 – EXEMPLOS CONCRETOS
Use exemplos específicos para entender ideias abstratas.
A maioria dos professores já usa essa estratégia em seu próprio ensino; é uma parte natural da explicação de um novo conceito. Mas o que não fazemos necessariamente é ajudar os alunos a ampliar sua compreensão, apresentando exemplos próprios. Veja como Weinstein e Smith explicam esse uso mais amplo de exemplos concretos como uma prática de estudo:
Os professores podem aplicar essa estratégia usando exemplos concretos ao ensinar conceitos abstratos e, em seguida, pedir aos alunos que criem os seus próprios, corrigindo quaisquer exemplos (ou partes de exemplos) que não estejam certos e procurando mais. Incentive os alunos a continuar essa prática quando estudarem.
6 – DUPLA CODIFICAÇÃO
Combine palavras e visuais.
Quando a informação é apresentada a nós, ela é frequentemente acompanhada por algum tipo de visual: uma imagem, um gráfico ou gráfico, ou um organizador gráfico. Quando os alunos estão estudando, eles deveriam tornar um hábito prestar atenção a esses visuais e vinculá-los ao texto explicando o que eles significam em suas próprias palavras. Então, os alunos podem criar seus próprios visuais dos conceitos que estão aprendendo. Este processo reforça os conceitos no cérebro através de dois caminhos diferentes, tornando mais fácil recuperar mais tarde.
“E quando dizemos visuais”, explica Smith, “não necessariamente queremos dizer nada específico, então isso depende dos tipos de materiais. Você pode ter um infográfico, uma tira de desenho animado, um diagrama, um organizador gráfico, linha do tempo, qualquer coisa que faça sentido para você, desde que você esteja meio que retratando a informação tanto de uma forma com palavras quanto de uma forma com imagens.”
“Isso não é apenas para estudantes que são bons em desenhar”, acrescenta Weinstein. “Não se trata da qualidade do desenho. Realmente precisa ser apenas uma representação visual, como você pode representá-la.”
Nas aulas, regularmente concentre a atenção dos alunos nos visuais usados em livros didáticos, em sites e até mesmo em suas próprias apresentações de slides. Peça aos alunos que descrevam os visuais uns para os outros e estabeleçam conexões com o que você está aprendendo. Em seguida, peça aos alunos que criem seus próprios visuais do conteúdo para reforçá-lo ainda mais. Lembre os alunos de incluir diagramação, esboço e criação de organizadores gráficos quando estudarem em casa.
APROVEITANDO AO MÁXIMO AS ESTRATÉGIAS
Mais dois conselhos sobre como maximizar essas estratégias de aprendizagem:
Combine-os. Essas estratégias não necessariamente funcionam isoladamente. Você pode espaçar sua prática de recuperação, e ao fazer a prática de recuperação, tentar recordar exemplos concretos, elaborar ou esboçar um conceito. Ao fazer a prática de recuperação, você pode intercalá-la entre diferentes conceitos.
Faça-os parte do seu vocabulário de classe. Se você apenas usar essas estratégias em seu ensino, verá melhorias. Mas se você realmente explicar a pesquisa para os alunos, ensiná-los a terminologia e usar essa terminologia ao ensinar – “Ok, vamos gastar alguns minutos em prática de recuperação” – os alunos não apenas terão uma compreensão mais clara do por que você está fazendo o que você faz, mas talvez eles estejam mais propensos a levar essas habilidades com eles para aulas futuras.
Fonte: 6 Powerful Learning Strategies You MUST Share with Students – Jennifer Gonzalez
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